quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

iTunes fica dizendo que computador não está autorizado

Outro dia tive um problema estranho no iTunes 9. Tenho um iPod Touch e, toda vez que o conectava ao computador para sincronizar, o iTunes dizia que o computador não estava autorizado. Em seguida me perguntava se eu queria autorizar e eu respondia que sim. Por fim, pedia minha senha da iTunes Store e concluía.

Entretanto, mesmo depois disso, a próxima vez que eu conectava meu iPod para sincronizar, o mesmo processo se repetia! Eu já não aguentava mais essa chatice e, pesquisando na internet, achei a seguinte solução, que funciona tanto para o Touch quanto para o iPhone:

- Escolher a opção do menu Loja > Finalizar Sessão (se, ao invés desta opção, houver Iniciar Sessão, então somente siga os próximos passos);
- Em seguida, escolher Loja > Desautorizar Computador;
- Feche o iTunes;
- Abra novamente o iTunes;
- Vá em Loja > Autorizar Computador.




Será pedida sua senha da iTunes Store e, depois disso, o iTunes irá definitivamente autorizar o computador. A versão do iTunes em que este problema aconteceu comigo foi a 9.0.2.25.

Outra coisa importante é o seguinte: sempre que você for descartar uma instalação do iTunes em que o computador foi autorizado, desautorize-o antes pelo menu Loja > Desautorizar Computador.

Por exemplo, suponha que precise reinstalar o sistema operacional ou que vá trocar para um computador mais novo. A Apple só permite a autorização de 5 computadores no máximo por ano. Se não desautorizar a instalação antiga, você queima uma dessas autorizações. Claro que o usuário comum dificilmente vai trocar de máquina ou reinstalar o sistema operacional mais de 5 vezes em um ano, mas nunca se sabe. Do contrário, você corre o risco de não poder autorizar novamente e, dessa forma, as compras que você tenha feito na iTunes Store vão ser removidas do seu aparelho quando for sincronizar.

Obviamente, quem faz jailbreak do seu aparelho não precisa se preocupar com essas coisas. Mas no meu, ao menos por enquanto, ainda não pensei em fazer, apesar de achar a Apple restritiva demais em relação ao que podemos fazer com nossos iPods/iPhones.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desabilitar popup do Avira no Windows 7 e Vista

Experimentei o Avira Antivir quando eu ainda utilizava a versão RC do Windows 7, pois foi um dos primeiros antivírus com versão gratuita que funcionavam para o 7. Tinha lido alguns reviews muito positivos e, após instalar, gostei bastante.

O programa é grátis, mas a versão 9 tem um inconveniente que é aquela janela irritante que aparece de tempos em tempos pedindo para comprar a versão full:





Para fazer com que essa janela não apareça nunca mais no Windows 7 (e no Vista), siga os passos mostrados no vídeo a seguir e que são descritos logo abaixo:






1) Abrir o Painel de Controle: Menu Iniciar > Painel de Controle

2) Clicar em Sistema e Segurança

3) Clicar em Ferramentas Administrativas

4) Clicar em Diretiva de Segurança Local

5) Clicar com o botão direito em Diretivas de Restrição de Software

6) Escolher "Novas diretivas de restrição de software"

7) Clicar com o botão direito em Regras Adicionais

8) Escolher "Nova regra de caminho"

9) Clicar no botão "Procurar" e localizar o avnotify.exe, que deve estar no diretório de instalação do Avira (ex: C:\Program Files (x86)\Avira\AntiVir Desktop\avnotify.exe)

10) Na lista "Nível de Segurança", escolher "Não permitido";

11) Aplicar e fechar.


E pronto!


terça-feira, 24 de novembro de 2009

iTunes não deixa editar informações da música

Sou usuário do iTunes no Windows 7, mas esta dica serve também para o Vista. Quando comecei a usar o Win7, percebi que o iTunes 9 não permitia que eu editasse o id tag das minhas músicas.




Cheguei a executá-lo como administrador, mas quando fazia isso, o programa dava uma mensagem dizendo que ficaria mais limitado, pois o iTunes estava sendo rodado num modo de compatibilidade.



E percebi que ficava mesmo: não conseguia mais adicionar uma música arrastando-a do explorer para o iTunes desse jeito.




A solução que encontrei foi a seguinte: mudar a permissão dos arquivos mp3 para meu usuário ter acesso irrestrito. Ou seja, é preciso selecionar a pasta iTunesMusic com o botão direito e selecionar "Propriedades". Na janela que se abre, selecionar a guia "Segurança". Clicar no botão "Editar". Selecione então o seu próprio usuário na lista e marque as opções de "Permitir".




Assim, não precisava executar o iTunes como administrador e tanto arrastar as músicas como editar suas informações passaram a funcionar normalmente. Parece simples, mas apanhei um pouco até chegar a essa conclusão :-)


O vídeo a seguir detalha melhor o problema e a solução.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Alterando a tela de logon do Windows 7

A tela de logon do Windows 7 é bonitinha mas chega uma hora que enjoa!






Por exemplo, eu gosto de usar esta aqui:



Para quem quer mudar a aparência da tela de logon do Windows 7, aqui vai uma dica. Mas atenção, pois se você não tiver experiência em editar o registro do Windows, pode acabar fazendo besteira!

a. Abrir o editor do registro, clicando no menu iniciar, digitando regedit na caixa de pesquisa e dando enter.

b. Localizar a seguinte chave na árvore da esquerda:

HKEY_LOCAL_MACHINE
\SOFTWARE
\Microsoft
\Windows
\CurrentVersion
\Authentication
\LogonUI
\Background

c. Clicar duas vezes na chave OEMBackground (na área da direita) e mudar o valor para 1. Depois disso, já pode fechar o editor do registro. A imagem a seguir mostra o editor aberto e o valor alterado para 1:




d. No Explorer, abaixo da pasta system32 contida na pasta de instalação do seu Windows7 (exemplo: c:\windows\system32), deverá existir o seguinte caminho (se não existir, crie as pastas que faltarem):

oobe\info\backgrounds

Ou seja, ao final, se seu windows estiver em C:\Windows, o caminho ficará assim:

c:\Windows\System32\oobe\info\backgrounds

e. Salve a imagem que você deseja exibir na tela de logon nesse caminho dentro da pasta backgrounds. O tipo do arquivo deve ser JPG e o nome deve ser:

backgroundDefault.jpg

O arquivo precisa ser menor que 256KB para funcionar. Caso seu arquivo JPG seja maior que isso, pode alterar sua qualidade usando um programa gratuito como o IrfanView, por exemplo, que permite salvar em diversos formatos e, no caso do JPG, permite alterar a qualidade.

f. Opcional: Você também pode criar versões do mesmo arquivo para resoluções diferentes, caso costume mudar a resolução de sua tela. Ou seja, salve cópias do arquivo com resoluções diferentes e mude os nomes de acordo. Os nomes devem ser no seguinte formato:

backgroundAxB.jpg

Onde A e B são a resolução horizontal e vertical. Exemplos de nomes:

background1980x1400.jpb
background1024x768.jpg
etc.

Por fim, há alguns programas na internet que dizem fazer isso automaticamente. Um deles é o Logon Screen Rotator, que é grátis, mas ainda não tive a oportunidade de avaliar se funciona mesmo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Visualização da Árvore de Diretórios

Muita gente deve ter tido o problema de ter que liberar espaço em disco mas não saber o que remover. Outro dia eu estava exatamente nesta situação e precisava ter uma listagem dos arquivos que ocupavam mais espaço em um determinado diretório para decidir quais remover. Pesquisei na internet e achei um programa gratuito muito legal chamado WinDirStat (Windows Directory Statistics).

Ainda não tem tradução para o português, mas é tão simples de usar que nem precisa. Ele permite mostrar, de forma estruturada, os diretórios e arquivos contidos em todos os drives, em um ou mais drives específicos ou mesmo em uma pasta qualquer. Na figura a seguir, por exemplo, foi selecionado o drive C:



E a maneira de apresentar os resultados é bem interessante: ele cria um mosaico de retângulos coloridos em que as cores correspondem aos tipos de arquivo. Já os tamanhos relativos dos retângulos correspondem aos tamanhos relativos dos arquivos correspondentes no disco. Ou seja, os maiores retângulos são os maiores arquivos. Ele mostra não só o tamanho real como o percentual ocupado no diretório. No exemplo a seguir, é mostrado o resultado e, nele, selecionei o grande retângulo vertical verde, na parte de baixo e mais à direita da imagem.


Clique na imagem para ampliar


Interpretação da imagem acima:

  • O drive C: possui 31,8GB;
  • Dentro dele, o diretório Windows é o maior e ocupa 40,7%, ou 13GB do espaço;
  • Os arquivos diretamente abaixo do C:, indicados por , ocupam, juntos, o segundo lugar, com 22,0% do espaço e 7,0GB;
  • O diretório Users vem em terceiro, com 20,1% do espaço e 6,4GB;
  • Dentro do Users, o diretório "Máquinas Virtuais" possui o arquivo "Windows XP Mode.vhd" (selecionado por mim), que ocupa 95,9% do espaço ocupado por aquele diretório.
Vale a pena usar o WinDirStat, por se um programa gratuito, simples e muito útil. Pode ser baixado aqui. A versão que utilizei foi a 1.1.2.80.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vídeo tutoriais do Freque (aprenda com os vídeos)

Parte 1 - Concursos: Programa gratuito para ajudar nos estudos
Parte 2 - Concursos: Algumas dicas que funcionaram para mim
Parte 3 - Freque: Ferramenta para Resolução de Questões
Parte 4 - Como usar o Freque: Dicas de utilização
Parte 5 - Vídeo tutoriais do Freque
Parte 6 - Sugestões para uma possível nova versão


Esta página lista todos os vídeo-tutoriais do Freque. Apesar do programa ser relativamente fácil de usar, é interessante assistir aos vídeos na ordem em que aparecem, pois vão do mais básico ao mais avançado. Inicialmente são mostrados os tutoriais do Freque/Load, que é o programa que faz cadastro de questões. A partir do tutorial de número 9 começam os vídeos do Freque/Play, que permite resolver as questões. Ao final, estão alguns vídeos contendo exemplos maiores e mais completos de utilização.

Atenção: caso você encontre problemas para assistir aos vídeos pelo Youtube, clique neste link para acessar a lista de vídeos para download. Tenha em mente, entretanto, que os downloads podem demorar um pouco, pois os arquivos possuem vários megabytes de tamanho. O formato dos vídeos para download é WMV e devem tocar sem problemas no Windows Media Player.


Observação: os vídeos não possuem som (preferi usar balões explicativos). Além disso, os testes foram feitos com o Freque rodando em uma versão em inglês do Windows 7, ou seja, os menus e botões do Windows estão em inglês. Por exemplo, salvar será "Save", colar será "Paste", etc. Mas isso não traz maiores problemas para entender o funcionamento do próprio Freque, pois seus próprios menus e botões não se alteram.



Mini-Tutoriais do Freque/Load

1) Instalação e abertura do Freque

2) Criação de uma disciplina

Uma disciplina é um banco de dados de questões, matérias, etc. Este vídeo mostra como se cria uma disciplina, que é o primeiro passo antes de se poder cadastrar questões no Freque/Load.

3) Cadastrando um assunto

Toda questão pode ser classificada sob um assunto, que se divide em tópido e subtópico. Este vídeo mostra como se cadastra um assunto.

4) Cadastrando a banca organizadora e o órgão promotor do concurso

5) Cadastrando um enunciado
Enunciados são textos a que uma ou mais questões se referem. Exemplos típicos são os textos de provas de português ou inglês, a que se seguem várias questões que só podem ser respondidas voltando ao texto.

6) Cadastrando um comentário
Comentários de questão são textos que explicam a razão de sua resposta. São ótimos para ajudar nos estudos pois permitem entender por que erramos uma questão.

7) Cadastrando uma matéria
Matérias são textos mais extensos abordando assuntos que precisamos estudar. Por exemplo, o texto de uma lei ou um resumo podem ser cadastrados como matérias.

8) Cadastrando uma questão
Questões são o elemento central do Freque. Este vídeo mostra como se cadastra uma questão e como se pode associá-la a outros itens da disciplina.

Mini-Tutoriais do Freque/Play

9) Resolvendo no Freque/Play a questão cadastrada no mini-tutorial 8
Demonstra como aparece no Play o que foi cadastrado anteriormente no Load.

10) Usando filtros de questões
Neste vídeo será mostrado como utilizar filtros do Freque/Play para selecionar as questões a serem resolvidas.

11) Iniciando um teste com número definido de questões
Neste vídeo será mostrado como iniciar a resolução de questões no Freque/Play escolhendo o número de questões que se deseja responder.

12) Iniciando um teste com número definido de questões para cada tópico
Este vídeo mostrará como repassar toda a matéria fazendo um pequeno número de questões por cada assunto no Freque/Play.

13) Iniciando um teste com número definido de questões para cada matéria
Este vídeo mostrará como repassar toda a matéria fazendo um pequeno número de questões por
matéria no Freque/Play.

14) Reiniciar ou continuar teste interrompido
Neste vídeo, será mostrado como parar, reiniciar ou continuar um teste no Freque/Play.

15) Refazer questões respondidas incorretamente
Neste vídeo será mostrado como, após fazer uma bateria de questões no Freque/Play, refazer somente as questões cuja resposta foi incorreta.

16) Refazer questões marcadas
Neste vídeo será mostrado como marcar questões durante um teste no Freque/Play e, ao final, fazer um novo teste somente com as questões marcadas.

17) Exportar e importar uma sessão
Neste vídeo será mostrado como exportar e importar uma sessão no Freque/Play de modo que se possa continuar uma bateria de questões em outro momento.

18) Exportar sessão do Freque/Load para o Freque/Play (filtros complexos)
Neste vídeo será mostrado como exportar uma lista de questões do Freque/Load para importar como sessão no Freque/Play. É útil quando se quer resolver questões que atendam a critérios que o Freque/Play não permite aplicar em seus filtros.

19) Ignorar questões de um arquivo
Neste vídeo será mostrado como se pode realizar uma bateria de questões no Freque/Play ignorando as questões presentes em um arquivo.

20) Alteração da aparência do texto
Neste vídeo será mostrado como se altera a aparência da janela de textos no Freque/Play.

21) Atalhos de teclado
Neste vídeo será mostrado como obter a lista de atalhos de teclado do Freque/Play.

22) Stealth mode (modo camuflado)
Este vídeo mostrará como utilizar o "stealth mode" (modo camuflado) do Freque/Play.


Exemplos mais Completos


1) Questões de prova

1a. Este vídeo mostra como cadastrar questões de uma prova no Freque/Load para depois resolvê-la no Freque/Play;

1b. Este vídeo mostra como resolver no Freque/Play uma prova cadastrada anteriormente no Freque/Load.


2) Questões com enunciado em comum e arquivo anexo

2.a. Este vídeo demonstra como cadastrar um arquivo anexado a um enunciado e como cadastrar questões que fazem referência ao enunciado;

2.b. Este vídeo demonstra como resolver, no Freque/Play, questões que possuem um enunciado em comum e um arquivo anexado ao enunciado.


3) Questões com enunciado textual em comum

3.a. Este vídeo mostra como cadastrar no Freque/Load questões que possuam um enunciado em comum. Neste exemplo o enunciado é um texto;

3.b. Este vídeo mostra como resolver no Freque/Play questões que possuam um enunciado em comum. Neste exemplo o enunciado é um texto.


4) Questões para estudo com base em matéria

4.a. Este vídeo mostra como cadastrar no Freque/Load questões criadas para estudo e associadas a uma matéria;

4.b. Este vídeo mostra como resolver no Freque/Play questões criadas para estudo e associadas a uma matéria.

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Como usar o Freque: Dicas de utilização

Parte 1 - Concursos: Programa gratuito para ajudar nos estudos
Parte 2 - Concursos: Algumas dicas que funcionaram para mim
Parte 3 - Freque: Ferramenta para Resolução de Questões
Parte 4 - Como usar o Freque: Dicas de utilização
Parte 5 - Vídeo tutoriais do Freque
Parte 6 - Sugestões para uma possível nova versão



Módulos


O sistema está dividido em dois módulos: Freque/Play e Freque/Load. No Play você utiliza o sistema para resolver questões e/ou estudar as matérias. No Load você cria conteúdo para o sistema, como por exemplo, textos de matérias, questões de provas, simulados, exercícios, resumos ou até questões de treino elaboradas por você mesmo. Sem criar tal conteúdo no modo de cadastro, o módulo de estudos é inútil, pois não haverá nada no sistema para ser estudado.

De fato, quando baixar o Freque, você verá que há algumas provas de concursos passados cadastradas no sistema para ilustrar seu funcionamento, mas o conteúdo que você deseja será determinado por você mesmo, de acordo com o concurso específico que você fará. Isso porque não existe um banco de questões genérico e milagroso que irá funcionar para qualquer concurso. Para entender melhor o que quero dizer com isso, dê uma olhada nesta página onde eu forneço algumas dicas de como estudar para concurso.

O funcionamento de cada um dos dois módulos será explicado ao longo deste post. Você pode baixar o programa neste post aqui. Os dois módulos vêm juntos.


Instalação


Não há necessidade de instalação. Basta baixar o Freque, descompactá-lo em qualquer pasta e começar a usar. Recomendo descompactá-lo em um pen drive, pois assim você pode levar o programa para o trabalho também e rodá-lo direto do pen drive. Aliás, com esse programa, é possível estudar no trabalho sem levantar suspeitas, pois eu criei nele o que eu chamo de "stealth mode" (modo camuflado), em que ele é executado em uma tela branca e sem bordas que se mescla com a área interna de um editor de texto ou do navegador. Aqui eu entro em mais detalhes sobre isso.


Execução


Para executar o módulo Freque/Load, que é onde você irá cadastrar seu material de estudos, localize o arquivo chamado Freque-Load.exe e clique duas vezes sobre ele.

Para executar o Freque/Play, que é onde você efetivamente irá estudar, localize o arquivo chamado Freque-Play.exe e clique duas vezes sobre ele.


Exemplos de como organizar o material


A maneira de organizar o material é bastante flexível. Alguns cenários possíveis são os seguintes:

a) Cadastrar questões de provas para resolvê-las pelo programa

Quando você cadastra questões, pode indicar o assunto, a banca, o ano etc. Tais informações são muito importantes, pois permitirão que o sistema monte uma prova com questões que satisfaçam critérios à sua escolha. Por exemplo, uma vez tendo cadastrado questões, você já pode começar a resolvê-las indicando ao sistema que monte uma prova que somente traga questões de direito de todas as provas elaboradas pela CESPE. Ou todas as questões de português dos concursos do Banco Central.

Para cadastrar questões, procure provas em formato digital (ex: PDF ou DOC) e copie as questões da prova e seu gabarito para dentro do programa. O site do PCI Concursos é um ótimo lugar para encontrar provas de concursos.

O vídeo a seguir demonstra como cadastrar questões de prova no sistema utilizando o Freque/Load (ou acesse este link para fazer download dos vídeos):



E este demonstra como resolver as questões cadastradas usando o Freque/Play (ou acesse este link para fazer download dos vídeos):




b) Cadastrar questões que utilizem enunciados

Há casos em que várias questões fazem referência a um mesmo enunciado. Isso é muito comum em questões que possuem um texto de referência. Por exemplo, em provas de português com várias questões fazendo referência a um mesmo texto. O vídeo a seguir mostra como cadastrar questões associadas a um enunciado (ou acesse este link para fazer download dos vídeos):



E este mostra como resolver as questões que foram cadastradas (ou acesse este link para fazer download dos vídeos):




c) Importar questões de prova para resolvê-las pelo programa.

Como no item anterior, porém pode ser mais rápido caso haja um grande número de questões. Neste caso, você pode copiar todo o conteúdo da prova para um arquivo texto e prepará-lo para ser importado para dentro do programa. Para formatar o arquivo, há consulte o arquivo chamado "manual_importação.doc" que vem junto com o Freque e que fornece a sintaxe necessária.

d) Cadastrar ou importar exercícios de apostilas

Funciona exatamente como no cadastro ou importação de provas. Mas, caso estejam em papel, você terá que passá-las para o meio digital, por exemplo, digitando-as. Também pode escanear o material e aplicar OCR (reconhecimento ótico de caracteres) para transformar em texto. Para isso, pode-se utilizar softwares como o OmniPage ou o Abbyy Fine Reader (este último é muito poderoso). Mas cuidado para não infringir nenhuma lei de direitos autorais, pois a maioria dos materiais impressos possuem restrições quanto a cópias.


e) Cadastrar exercícios associados a textos ou comentários


É útil quando você tem um texto seguido de exercícios relacionados, ou quando há comentários de questões.

f) Cadastrar questões criadas por você mesmo, com base em textos estudados


Assumindo que muita coisa que se estuda para concurso é pura decoreba, como por exemplo no caso de estudar uma lei, é muito interessante criar mecanismos que nos ajudem a decorar e treinar. Por exemplo, imagine que você precisa estudar as modalidades de licitação da Lei 8.666. Tudo bem que já existem muitos livros, apostilas e provas com questões sobre o assunto. Mas você pode cadastrar no programa um texto chamado "Modalidades de Licitação", copiando o artigo 22 da própria Lei 8.666, e cadastrar algumas questões elaboradas por você mesmo para ajudar a decorar os tipos. Um exemplo de questão a ser cadastrada no programa pode ser:

"___________ é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

a) Concurso
b) Concorrência
c) Pregão
d) Concorrência"


E cadastrar a resposta correspondente: letra d.

Pode-se também criar questões de V ou F com frases importantes retiradas do material. Por exemplo, podería-se criar uma questão com a seguinte frase:

"Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

E definir sua resposta como sendo V (pois é cópia fiel da matéria).

Em seguida, pode-se criar versões incorretas da mesma frase, trocando uma ou mais palavras para torná-la incorreta e definindo a resposta como F. Exemplo:

"Concorrência é a modalidade de licitação entre interessados cadastrados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

Quando estiver resolvendo tais questões no Freque/Play, elasvirão em ordem aleatória, forçando você a relembrar o que é correto e o que é incorrento, promovendo a fixação da matéria.

Mais vídeos explicativos podem ser encontrados na próxima página.


Exemplo de Resolução de Questões no Freque/Play

Diversos exemplos do Freque/Play estão na próxima página, sob a forma de vídeo-tutoriais. Mas cabe aqui falar um pouco sobre o modo stealth (camuflado) do Freque/Play. Criei tal funcionalidade quando preceisei estudar no trabalho, nos períodos de ociosidade. Com quase duas horas de almoço, eu costumava levar o Freque no pen drive para ficar estudando.

Mas tinha só um problema: eu não queria que meu chefe ou meus colegas soubessem que eu pretendia passar num concurso e deixar a empresa! E o pior era que meu computador ficava com a tela virada para a porta da sala, ou seja, qualquer um que entrasse iria ver um programa estranho rodando e iria desconfiar.

A maneira que encontrei foi a de camuflar o Freque/Play para poder ficar resolvendo questões sem chamar a atenção. O que eu fazia: abria um documento em que eu estava trabalhando e, lá no meio da tela, posicionava a janela camuflada do Freque/Play, que é uma área em branco, sem bordas e que se mescla no meio do texto do editor ou do navegador que esteja aberto. Caso a fonte seja muito diferente, pode-se aumentar ou diminuir ou mesmo alterar o tipo de fonte. Assim, só se alguém realmente se sentar ao seu lado, olhando para sua tela e lendo o que está escrito, é que vai perceber que há uma questão de concurso aberta no meio do seu material de trabalho.

O Mini-tutorial 22 mostra como funciona o modo camuflado do Freque/Play.

Mais vídeos explicativos podem ser encontrados na próxima página.

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domingo, 11 de outubro de 2009

Freque: Ferramenta para Resolução de Questões

Parte 1 - Concursos: Programa gratuito para ajudar nos estudos
Parte 2 - Concursos: Algumas dicas que funcionaram para mim
Parte 3 - Freque: Ferramenta para Resolução de Questões
Parte 4 - Como usar o Freque: Dicas de utilização
Parte 5 - Vídeo tutoriais do Freque
Parte 6 - Sugestões para uma possível nova versão


O que é o Freque

Eu já havia utilizado alguns sistemas online para resolução de questões, mas eu precisava de algo em que eu mesmo controlasse meu material de estudo. Ou seja, que somente contivesse o que eu precisava e que eu pudesse colocar mais coisas lá sempre que necessário. Além de eu poder levar pra qualquer lugar e poder estudar mesmo sem internet.

Como tenho experiência desenvolvendo sistemas, resolvi então criar um programa para me auxiliar nessa tarefa. Vou tratar de seu funcionamento ao longo deste post.

A idéia do programa é simples: reunir todo o material de estudo em formato digital e em um só lugar, tanto os textos das matérias a serem estudadas quanto os exercícios, simulados e provas, associar tal material a questões e, por fim, o objetivo: resolver questões até dizer chega!

Ok, muita gente vai dizer que estudar no computador não dá, que é desconfortável, etc. Mas é importante estar atento às suas vantagens: em um simples pen drive você pode levar todo o seu material de estudo, além do que, com uma ferramenta como o Freque, você pode resolver questões de prova e já ver a resposta rapidamente, ou mesmo simular a resolução de uma prova, trazendo somente questões de determinado assunto, por exemplo, e inclusive contando o tempo. Claro, você também pode imprimir o material de estudo, mas lembre-se de que não é mais aceitável hoje em dia sair imprimindo tudo por aí. A natureza agradece a consideração!

O Freque é muito flexível e você pode utilizá-lo da maneira que lhe parecer melhor. Alguns exemplos de uso possível do sistema estão descritos a seguir (como realmente fazer será explicado na próxima página ou nos vídeos explicativos):

1) Para quem só tem interesse em cadastrar e resolver questões de prova

Baixe as provas em formato PDF (por exemplo, do site do PCI Concursos) e copie as questões e os gabaritos para dentro do sistema usando o Freque/Load. Depois, é só escolher a prova que quer fazer ou, mesmo um subconjunto de questões, e resolver no Freque/Play. Há uma forma mais rápida de fazer isso, que é criando um arquivo de importação a partir do PDF, DOC, etc (o manual está aqui), mas infelizmente não dá pra importar os arquivos originais diretamente.

2) Para quem tem interesse em cadastrar exercícios de apostilas

Se a apostila for em formato digital, faça como no item anterior. Se for em papel, digite as questões e os gabaritos no sistema. O método que eu utilizo, no caso de apostila em papel, é escanear a apostila e fazer OCR (reconhecimento de caracteres, que é um programa que costuma vir com o scanner). Assim, eu crio um formato digital da apostila e faço como antes: copio as questões e o gabarito para o sistema.

3) Um exemplo mais concreto

Você está estudando direito constitucional e, ao término de um capítulo, fez alguns exercícios. A matéria e os exercício estão em formato digital (PDF ou DOC). Você, então, copia a matéria para dentro do sistema usando o Freque/Load (ou simplesmente importa o arquivo) e, em seguida, cadastra as questões e suas respostas corretas também no Freque/Load. Nas questões que você errou, você volta na matéria para ver o motivo e aproveita para associar comentários, no Freque/Load, às questões que errou. Algumas semanas depois, você decide revisar tal matéria. Abre o Freque/Play, escolhe a matéria correspondente e inicia a bateria de questões. As questões são exibidas, sendo que a qualquer momento você pode, no próprio Freque/Play, acessar a matéria ou os comentários cadastrados para as questões. Ao final, o programa mostra o tempo que você levou para fazer as questões, sua nota, o percentual de acerto, o tempo total de estudo, etc.

4) Outro exemplo: criando questões para melhorar a retenção

Você está estudando alguma matéria qualquer e deseja uma maneira de fixar melhor o assunto. Pode usar a técnica de criar questões de V ou F para fixação. A idéia é criar questões com base no próprio texto que se está lendo e cadastrá-las no Freque/Load. Mais tarde, tais questões serão executadas no Freque/Play para avaliar seu nível de retenção. É um ótimo exercício para memorização e para fazer revisões mais tarde. Eu costumava usar muito isso.

Por exemplo, imagine que a seguinte frase consta do seu material de estudo e você acha que precisa memorizar:

  • "No congresso há 513 deputados e 81 senadores".

Crie, então, no Freque/Load, uma questão de V ou F com a mesma frase, indicando V como resposta, neste caso. Mas crie também uma segunda com uma "pegadinha", como por exemplo:

  • "No congresso há 513 deputados e 83 senadores"

Indique F como resposta a associe à primeira frase correta. Quando for fazer o exercício com base nessas questões que você criou, as duas frases virão em algum momento para que você marque V ou F, aumentando a exposição ao assunto e a retenção.

5) Importando arquivos

É possível importar arquivos no Freque para serem usados por questões, matérias, enunciados ou comentários. A existência de arquivos permite superar a limitação de só se poder incluir texto nos campos do Freque/Load.

Por exemplo, caso exista uma questão em que há um desenho para ser interpretado pelo candidato, pode-se cadastrá-la com o texto "A questão está no arquivo em anexo" e importar o arquivo, associando-o a tal questão. Quando for resolver a questão no Freque/Play, o usuário vê que há um arquivo em anexo e o exibe, vendo assim o conteúdo da questão. Qualquer formato de arquivo é aceito. Porém, há um limite de tamanho para o arquivo.

6) Revisões

Da mesma forma, a qualquer momento você pode revisar ou treinar qualquer parte, pois consegue achar tudo rapidinho. Por exemplo, tendo uma determinada matéria associada a uma série de questões no Freque, ao errar uma questão você pode dar uma lida na matéria para ver o motivo do erro. E aí pode incluir um comentário explicando o por que do erro e associá-lo à questão. Da próxima vez que fizer a mesma questão, o comentário já estará lá e será exibido após você dar a resposta, aumentando a exposição à matéria e a retenção.


O que o Freque não é

Não é um banco de questões completo e pronto para uso! Há algumas provas cadastradas mas são somente para exemplo. Você é quem deverá cadastrar as provas, matérias, etc., de seu próprio interesse, com base no concurso que irá fazer (leia minhas dicas sobre estudos para concursos para entender o por quê). Lembre-se de manter o foco! Não adianta querer resolver todas as questões do mundo. Tem que se especializar na sua banca examinadora. Mas, claro, se quiser e tiver tempo de cadastrar todas as questões do mundo, fique à vontade!

A seguir vou falar mais sobre o funcionamento desse programa.

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sábado, 10 de outubro de 2009

Concursos: Algumas dicas que funcionaram para mim

Parte 1 - Concursos: Programa gratuito para ajudar nos estudos
Parte 2 - Concursos: Algumas dicas que funcionaram para mim
Parte 3 - Freque: Ferramenta para Resolução de Questões
Parte 4 - Como usar o Freque: Dicas de utilização
Parte 5 - Vídeo tutoriais do Freque
Parte 6 - Sugestões para uma possível nova versão



Aprendendo com os erros...

Minha primeira experiência com concursos foi da forma usual: apostilas, livros cansaço e sono! Na época (final de 2005) eu queria entrar para o Banco Central. Preparei-me pouco menos de dois meses, trabalhando o dia todo e estudando à noite, por conta própria. Apesar da matéria extensa, até que me sentia preparado, mas tomei uma paulada na hora H! Cheguei a ser classificado acima dos 200 primeiros, mas eram só umas 50 vagas.

Analisei meu fracasso e, com base nas deficiências que percebi na minha rotina de estudos, concluí que eu precisava ser mais objetivo. Minha meta era passar e não aprender. Isso mesmo! Principalmente porque é impossível aprender tudo o que se pede em um edital de concurso. Também era preciso me preparar especificamente para a banca examinadora do concurso que iria prestar.

Comecei a perceber, por exemplo, que não adianta nada ficar estudando Direito Constitucional lendo diversos livros sobre o assunto. É preciso escolher um para se ter noção da teoria e depois estudar as questões específicas da banca, pois cada banca tem uma abordagem diferente. No caso de Português é parecido: as bancas são muito repetitivas e as questões entre as provas são muito parecidas em termos de conteúdo. É preciso ter uma boa interpretação de texto e, no caso do conhecimento da língua, verificar exatamente o que e como a banca costuma abordar, através da análise de provas passadas daquela banca.

Cheguei também à conclusão de que precisava de um método ou ferramenta de estudos que cumprisse ao menos os seguintes requisitos:

- organização do material: tudo deveria estar organizado e concentrado em um único lugar, para facilitar quando eu quisesse estudar;

- portabilidade: percebi que, para aproveitar todo tempo livre para estudar, o material deveria ir comigo também para o trabalho;

- facilidade de revisão: como o material é extenso e o tempo escasso, eu queria poder revisar tudo ou uma parte qualquer de forma rápida. Por exemplo, queria chegar em determinado momento e dizer: na próxima meia hora vou revisar somente o assunto X da matéria Y (e não ficar meia hora somente reunindo o material para revisar);

- facilidade para treinar: queria poder fazer provas, simulados e exercícios o máximo possível, para treinar para os concursos;

- discrição: possibilidade de estudar inclusive no trabalho, naquelas horas em que não se está fazendo nada de importante, sem chamar a atenção;

Infelizmente, percebi que esses requisitos não podiam todos ser cumpridos de forma simples por uma pilha de livros e uma metodologia de estudos. Por exemplo, como é que eu ia levar o material para o trabalho e estudar lá sem chamar a atenção? E como revisar todo esse material de maneira rápida a uma semana do concurso?


O que funcionou para mim...

Comecei a perceber que precisaria de mais que força de vontade para passar.

Primeiro, procurei na internet conselhos de quem tinha experiência e achei bem interessantes os do William Douglas, muitos dos quais acabei seguindo.

Comecei também a montar um pequeno banco de dados com questões e exercícios para poder refazer quando quisesse. A idéia foi crescendo e acabei criando o FREQUE, que pode ser baixado aqui.

O resultado é que, após o fracasso no concurso do Bacen, passei muito bem nos outros dois concursos que fiz: CGU e Câmara dos Deputados. Ou seja, a mudança de abordagem e o uso do programa funcionaram para mim. Espero que possam auxiliar outras pessoas também!

Mas, além de uma ferramenta de estudos, os pontos determinantes para mim foram os seguintes:

1) Supere suas limitações

Entenda as suas maiores dificuldades e trabalhe para superá-las. Não adianta nada simplesmente dizer, como já ouvi tantas vezes, coisas como "ah, não passei por que sempre vou mal em português". Se isso ocorre, então planeje-se para que não ocorra novamente. O que é preciso? Um curso intensivo? Uma gramática? Voltar para a escola? O que importa é que você esteja consciente do problema e queira resolvê-lo.

Enquanto uns ficam parados reclamando, outros estão se resolvendo e obtendo sucesso. E quem muda de atitude e enfrente o problema é uma parcela muito pequena da população, ou seja, as chances de saírem vencedores aumentam, pois estarão competindo com poucos.

2) Repetição é a chave do sucesso

Tive um professor de faculdade que era extremamente chato, mas que dizia uma frase em tom de brincadeira que, com a experiência, percebi que realmente se aplica à realidade. A frase era "É da repetição que advém o conhecimento". O fato é que, quanto mais exposição e repetição, melhor memorizamos, entendemos e aprendemos. Sendo assim, exponha-se ao máximo à matéria, não somente lendo, mas também escrevendo e fazendo exercícios. Por exemplo, após ler a matéria, faça um resumo. Um método que utilizei muito foi o de elaborar questões de V ou F com base nos principais pontos da matéria. Depois, quando estiver fazendo a revisão, resolva tais questões como exercício para reter melhor. O FREQUE pode ajudar muito nisso também e tratarei desse assunto mais adiante.

3) Faça um cronograma do que vai estudar

Não precisa ser nada muito detalhado em termos de tempo, mas pelo menos deve conter dois períodos distintos: um de estudo e outro de revisão. Por exemplo, supondo que esteja no início de janeiro e que o concurso seja no início de março, poderia-se estudar tudo até a metade de fevereiro e o restante do tempo seria só de revisão. E se possível, faça uma revisão da revisão! Quanto mais repetição melhor!

4) Classifique as matérias

Crie uma lista com todas as matérias e vá marcando o que já estudou. Muitas vezes o edital é meio confuso e é melhor ter um trabalho de listar as matérias de forma mais organizada (por exemplo, usando o Excel, Calc, Word, etc). Use cores diferentes de acordo com a prioridade da matéria. As mais prioritárias seriam aquelas que valem mais pontos ou que são eliminatórias. Quanto menos você conhecer do assunto dessas matérias prioritárias, mais prioritárias elas se tornam! Dedique tempo maior de estudo a tais matérias.

Da mesma forma, matérias com peso muito baixo e/ou que valem poucos pontos podem ficar para um segundo momento. As matérias com total de pontos relativamente baixo e que você não conhece são as principais candidatas a serem descartadas, devido ao esforço de aprender comparado ao baixo benefício final.

E as matérias eliminatórias devem ter um tratamento especial, pois não adianta nada ir muito bem no resto da prova mas ser eliminado porque não fez o mínimo. Já vi muita gente boa morrer na praia com isso. Tenho casos de colegas que, ao final, fizeram muito mais pontos que o último colocado aprovado, mas não fizeram o mínimo em alguma matéria e foram desclassificados! Em resumo, nem adianta perder tempo com o resto das matérias se você não tiver segurança de que vai tirar o suficiente para não ser eliminado.

5) Tennha disciplina

Quem quer passar precisa abrir mão da diversão! Fora alguns poucos "cabeções" que há por aí, que quase não estudam e passam em qualquer coisa, nós mortais precisamos ralar para passar. Não cai do céu! Mas também não precisa morrer de estudar. É preciso apenas ter em mente o objetivo e saber que qualquer tempinho livre a mais para estudar pode significar uma questão correta a mais na hora da prova.

É preciso entender também que 2 ou 3 meses bem estudados valem muito, mas muito mais que 2 anos estudados mais ou menos! E que estudar não é perda de tempo. Tem gente que tem medo de começar e não passar, ou seja, acha que vai perder alguns meses de sua vida sem garantias de que vá conseguir. Acontece que, como falei antes, a repetição é tudo! Concursos há o tempo todo e, se não passar em um, tente o próximo. Certamente, se estiver se dedicando, a cada novo concurso que tentar você irá se sair melhor que no anterior até que chegará o seu dia!

6) Não perca o foco

Quando for estudar, tenha claro na sua cabeça qual o foco. É aprender ou passar? Sim, pois são coisas muito diferentes! Quem quer aprender a matéria vai levar muito mais tempo para estar preparado para a prova do que quem tem o foco no resultado da prova. Considero uma exceção o português: não tem outra saída a não ser aprender e quem aprende se dá bem, sempre.

Sinceramente, o objetivo principal de todo mundo que faz um concurso público é passar na prova e não se tornar ninja. Afinal, os editais estão cada vez mais complicados, exigindo uma quantidade absurda de matérias, de forma que só um Mestre Jedi realmente conseguiria aprender tudo aquilo! Logo, é preciso focar em tirar na prova uma nota que garanta a vaga. O resto é o resto! Nos próximos itens vou esclarecer um pouco mais isso.

7) O quanto estudar

Com o foco em passar e não em aprender, percebo que não adianta ficar anos estudando para uma prova. É preciso ser realista e entender que o cérebro de uma pessoa normal não consegue reter toda a informação do que se estuda. E quanto mais o tempo passa, mais você esquece. Por exemplo, alguém que pretende levar um ano estudando toda a matéria do concurso, ao final deste tempo, quando for fazer a revisão, vai ter esquecido muita, mas muita coisa, principalmente do início. Vai ficar frustrado e com a sensação de tempo perdido.

O melhor, na minha opinião, é começar a estudar toda a matéria, num ritmo bem forte, pouco antes ou logo após o lançamento do edital, pois assim, o tempo para esquecimento da matéria também é mais curto e a retenção tende a ser maior. Em geral, há um prazo de uns dois meses entre o edital e o concurso. Considero uns três meses um prazo bem razoável para estudar com intensidade.

Mas atenção: não estou dizendo aqui que quem está estudando há vários meses está perdendo tempo, pois quanto mais nos expomos às matérias do concurso, melhor é. O que quero dizer é que isso não substitui acelerar bastante o ritmo nos últimos dois ou três meses.

Só tenho mais uma coisa a dizer sobre isso: quando pergunto a colegas que passaram em concurso junto comigo quanto tempo estudaram, ninguém diz que ficou mais de uns três meses estudando. Ou seja, acabaram estudando só após sair o edital. Claro, alguns desses colegas já haviam feito algum outro concurso antes, mas outros nunca tinham feito.

8) Identifique as matérias importantes

Uma dúvida frequente é sobre o que estudar mais. Os pesos das provas já dão uma boa idéia do que é mais importante, como já falei anteriormente. O que tiver menos peso e for render menos pontos deve ficar em segundo plano. Mas uma coisa é certa: Língua Portuguesa é sempre essencial e o peso em geral é alto. Além disso, a grande maioria das pessoas tem uma ou outra dificuldade com a língua e ir bem em português é um baita diferencial! Falo isso por experiência própria. E não estou falando aqui em ortografia não, mas sim de interpretação de texto aliada às regras gramaticais, que é o ponto em que as bancas examinadoras costumam bater.

Mesmo quem achar que vai bem em português deve observar como a banca examinadora costuma tratar a matéria nas provas e se acostumar com o jeito da banca. E não se iludam: quem costuma tirar menos que 80% em português não está indo bem. Português é um diferencial e quem quer realmente passar pode deixar muita gente boa pra trás se tratar dessa matéria com carinho!

Português é muito fácil quando se estuda para valer, com interesse em aprende mesmo, e o ganho é muito rápido. O conselho que dou para quem não tem conseguido passar é que saia da mesmice e aumente a qualidade de seu português. Não vai se arrepender, pois em toda prova de concurso cai. Sair da curva normal em português é certeza de deixar uma galera pra trás no concurso!

Eu mesmo achava que ia bem em português antes, mas quando, no meu último concurso, resolvi estudar mais seriamente, dei um salto de qualidade que foi essencial para passar, pois era um concurso muito difícil. Se não tivesse feito isso, pelos meus cálculos, teria rodado! Antes dessa atitude, minha média era uns 80% em português. Na prova em que passei, de 15 questões, somente errei uma. Ou seja, acabei me dando bem com minha estratégia!

9) Entenda o seu inimigo: a banca examinadora

Como já havia falado antes, o foco deve ser passar, não aprender. Tendo isso em mente, deve-se estudar especificamente para a banca examinadora que está organizado o concurso. Esse é mais um motivo para que se estude somente depois ou um pouco antes da publicação do edital, quando se tem certeza de qual será a banca.

Conhecer o "modo de pensar" da banca é muitíssimo importante e a melhor maneira de fazê-lo é olhando provas anteriores. Cada banca tem seu estilo de prova e é importante se acostumar com o tipo de questão que costuma cair. Por exemplo, algumas bancas são mais exatas quanto às afirmativas corretas. Outras têm o conceito de "a mais correta", de forma que, se você marcar a primeira opção que parecer correta, pode errar. Outras gostam de fazer da prova um mini exame psicotécnico, colocando questões mirabolantes e complicadas de desvendar. Outras adoram pegadinhas. É a vida!

Além disso, no caso de direito, algumas bancas possuem interpretações próprias das leis, de forma que mesmo um advogado tomaria pau na prova de direito. Logo, é preciso estudar em algum livro de direito que trate especificamente da banca. Procure livros como "Direito Administrativo ESAF", "Direito Constitucional CESPE" ou coisa parecida.

E, muito importante: cada banca tem seu estilo próprio de prova de português, com questões que tratam sempre dos mesmos temas gramaticais, repetidamente (às vezes chega a ser monótono). Por exemplo, quando eu costumava estudar, havia uma banca (acho que ESAF) que sempre incluía várias questões de interpretação de texto que exploravam o uso de orações explicativas e restritivas (pronome relativo) e seu efeito no sentido da frase. Quem não ficasse atento, acharia que era só mais uma questão de interpretação de texto. Mas quem conhecesse a banca e desse uma estudada nesse tipo de oração, acertaria com o pé nas costas.

10) Por fim, tenha uma estratégia, qualquer que seja!!!

Não "deixe a vida te levar"! Não faça concurso estudando feito louco e de qualquer maneira! Tenha sempre uma estratégia! Passar no concurso deve ser um projeto e é preciso dedicar tempo se planejando, avaliando e corrigindo o curso. A maioria das pessoas não tem estratégia nenhuma e acha que para passar é só estudar muito. E que quem estuda mais, passa. É verdade que quem estuda mais pode ter mais chance. Mas quem estuda MELHOR tem muito mais! Aprenda com os vencedores, ou seja, procure na internet relatos de pessoas que costumam passar com frequência, tente conhecer as estratégias usadas por essas pessoas e crie a sua própria a partir do que aprender.

Para ilustrar o que eu chamo de estratégia, aqui vai um exemplo hipotético:

"Antes de sair o edital do concurso que eu queria fazer, já aproveitei para estudar algumas matérias que certamente cairiam e com peso alto (como português). Quando saiu o edital, listei as matérias e as classifiquei quanto à relevância no concurso.

Direito Administrativo e Constitucional eram eliminatórias, com 20 questões cada e um mínimo de 50% de acerto para não ser eliminado. Não sou muito bom em direito e, portanto, vou dedicar a maior parcela de tempo, pelo menos agora no início, para me garantir nessas duas matérias. De fato, vou focar nelas inicialmente e depois ir me avaliando ao resolver provas de direito da banca. Vou comprar livros que tratem de direito dessa banca também, para me ajudar a focar no que é importante para a prova (não serei pão-duro, pois o custo de um livro desses é irrisório perante o benefício de passar). Quando eu estiver obtendo mais de 70% de acerto em direito, vou focar também nas outras matérias.

Português também era eliminatória, com 15 questões e 60% no mínimo. Como minha média em português nas provas da banca já está próxima de 90%, vou deixar um pouco de lado e somente fazer algumas provas de vez em quando.

Contabilidade pública não é eliminatória e somente terá 5 questões. Nunca estudei contabilidade pública e vou deixar de lado, pois é pouco relevante em relação ao total de pontos da prova. Se sobrar tempo, ao final, vou dar uma olhadinha nas provas da banca pra ver o que costumam cobrar e dar uma olhada de leve na matéria para ver se garanto o acerto de uma ou duas questões.

Raciocínio lógico terá 5 questões. Como gosto de matemática, costumo ir bem em raciocínio lógico, mas levo muito tempo para resolver algumas questões. Ou seja, aqui há um impasse: vale a pena investir para resolver as questões mais rapidamente e impactar menos no resto da prova. Mas, ao mesmo tempo, a prova vale pouco. Porém, como já conheço da matéria, estudando somente um pouco é possível melhorar muito. Vou comprar um livro de "macetes" de raciocínio lógico e reservar um tempinho para estudá-lo, fazendo também provas da banca. Mas não vou investir muito tempo nisso.

No mais, vou usar o FREQUE para cadastar e resolver o maior número de questões da banca que conseguir. Também vou usar o FREQUE para criar questões de V ou F com base nos meus resumos, para ajudar a fixar.

No dia do concurso, vou de táxi para garantir que não vou ficar estressado procurando estacionamento, pois os arredores do prédio onde farei a prova certamente vão estar tumultuados. Vou chegar uma hora mais cedo e levar algum material com as matérias que não estudei, para dar somente uma olhadela rápida (quem sabe não ganho uma questãozinha com isso). Ou talvez somente leve meu mp3 e tente relaxar com um pouco de música.

Quanto à resolução da prova propriamente dita, vou fazer o seguinte: vou começar pelas matérias que tenho mais facilidade e resolvo mais rápido. Assim, mais tranquilo após ter progredido na prova, posso dedicar mais tempo às matérias eliminatórias, para me garantir.

etc., etc."

Esse exemplo é o que uma pessoa poderia achar mais conveniente, mas cada um tem suas próprias características e deve seguir o que parece melhor para si. Na próxima página falarei mais especificamente do Freque.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Concursos: Programa gratuito para ajudar nos estudos

Parte 1 - Concursos: Programa gratuito para ajudar nos estudos
Parte 2 - Concursos: Algumas dicas que funcionaram para mim
Parte 3 - Freque: Ferramenta para Resolução de Questões
Parte 4 - Como usar o Freque: Dicas de utilização
Parte 5 - Vídeo tutoriais do Freque
Parte 6 - Sugestões para uma possível nova versão



Esta é para a galera que procura um programa para ajudar nos estudos para provas de concursos ou mesmo outros tipos de prova, seja para uso próprio ou para amigos ou familiares. Desenvolvi este sistema, a que chamo de Freque (Ferramenta para Resolução de Questões), para me auxiliar na época em que eu estava tentando uma vaga em um cargo público. Como obtive muito êxito com tal sistema, resolvi compartilhá-lo para que também possa ajudar outras pessoas que estão nessa luta.

Na verdade, eu já distribuí este programa para familiares e amigos. Como todo mundo que usou para valer gostou, resolvi dar uma melhoradinha na interface e publicá-lo na internet para quem quiser usar.

Tanto o download quanto alguns vídeos explicativos estão disponíveis gratuitamente aqui no blog. Foi desenvolvido totalmente por mim e estou disponibilizando sem nenhum objetivo financeiro. Portanto, não tem spyware, adware, malware, etc., etc. De fato, nem precisa instalar e dá para rodar até direto de um pen drive, por exemplo.

Sem mais delongas, o link para baixar está aqui:

Baixe aqui o Freque (Ferramenta para Resolução de Questões)

Há dois executáveis: Freque-Load (para cadastrar material de estudos) e Freque-Play (para resolver questões).

Pode baixá-lo, utilizá-lo e distribuí-lo, desde que gratuitamente. Mais adiante, neste post, há alguns guias de utilização. E neste post aqui você acessa os tutoriais e vídeos de como utilizar o sistema.

Tela do Freque/Load


Tela do Freque/Play


Fazendo um simulado no Freque/Play


Bom, alguns podem estar pensando: mais um sistema? Afinal, há alguns sites que já disponibilizam bancos de questões de concurso ou coisas afins. Eu mesmo tentei utilizar alguns, mas o problema é que, em geral, são muito impessoais. Por exemplo, não permitem que você cadastre estudos feitos por você mesmo, para ajudar em alguma matéria específica. Também não vi nenhum até agora que permitisse salvar uma sessão de estudos e continuá-la depois, continuando a contar o tempo de estudo e sem repetir questões. Ou iniciar outra bateria de questões sem repetir as que foram feitas em alguma outra ocasião específica. O Freque permite isso e mais algumas coisinhas.

Mas continue lendo se quiser conhecer um pouco mais sobre minha experiência com concursos e sobre o sistema!

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Juntando vídeos de maneira simples e rápida

Em um post anterior, mostrei como quebrar um vídeo em duas ou mais partes utilizando o Easy Video Splitter. Agora, imagine a situação inversa: você possui dois ou mais vídeos em arquivos separados que gostaria de unir para criar um único vídeo. O Easy Video Joiner (EVJ) é um programa gratuito que permite fazer isso. Já o utilizei diversas vezes, com bons resultados.

O EVJ é gratuito e pode ser baixado daqui, mas, como no caso do Easy Video Splitter, é preciso registrar uma licença, fornecida na própria página do produto, neste link aqui. O registro nada mais é do que clicar no botão Register e copiar e colar os dados da licença fornecida no link anterior.

O vídeo a seguir mostra como unir dois arquivos de vídeo AVI em um único:



Dependendo do tamanho dos arquivos, a operação costuma ser bem rápida. No exemplo do vídeo, cada arquivo tinha 10MB e a operação foi instantânea. Após a junção, é bom conferir o arquivo gerado para ver se toca direitinho, principalmente se pretende remover os arquivos originais, pois pode ter ocorrido algum erro no processo.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Screen recording com o Camstudio Opensource

Conheci o Camstudio Open Source quando precisei fazer um vídeo-manual às pressas no trabalho. Procurei na internet por algum software gratuito para screen recording e o encontrei. Achei bem fácil de mexer, mas demorei um pouco até ganhar produtividade, pois ele não possui muitos recursos de pós-produção. Ou seja, não é possível acrescentar itens como uma trilha de áudio, legenda ou balões informativos depois da gravação. Mas não deixa de ser um bom programa.

Para quem não conhece, programas de screen recording permitem gravar em vídeo o que acontece na tela do computador. É muito útil para fazer vídeos explicativos de como utilizar algum software, por exemplo. É útil também nos casos em que você não consiga fazer download de um vídeo que esteja assistindo, pois é possível gravá-lo diretamente da tela.

Costumo utilizar em casa o Camtasia, que é um software comercial de edição de vídeo muito bom e que também faz screen recording. Comparado com ele, o Camstudio é meio pé-duro, mas já faz muita coisa quando consideramos o fato de ser gratuito.

O Camstudio permite marcar uma área fixa da tela para gravação, mas também possui recurso de pan, ou seja, a área pode seguir o mouse, de forma que seja possível gravar somente parte da tela de cada vez. Isso é muito útil quando se quer gravar um vídeo em formato pequeno de uma área grande da tela.

Permite também adicionar balões explicativos e gravar voz junto com o vídeo. O maior entrave que percebi é que esses recursos têm que ser utilizados simultaneamente à gravação, ou seja, não é possível gravar o vídeo e só depois acrescentar o áudio e os balões. E não é difícil perceber que fazer várias coisas simultaneamente dá muita margem a erros. Claro, é possível gravar o áudio separadamente e adicioná-lo mais tarde ao arquivo, mas só utilizando alguma outra ferramenta de edição, pois o Camstudio não o faz.

Quando eu o utilizo, prefiro deixar de lado o áudio. Acho que balões explicativos cumprem bem o papel de descrever o que está ocorrendo na tela. E também pelo fato de que não me sinto muito à vontade incluindo minha voz no material :-)

Quanto aos balões explicativos, existe o recurso de criá-los em sequência antes da gravação (como que montando um roteiro) e, depois, ir chamando-os em sequência quando estiver efetivamente gravando o vídeo. Para isso, é preciso simular a gravação do vídeo primeiro, ou seja, realizar a operação que se quer gravar, mas sem gravá-la: somente ir criando os balões em sequência dentro do que o programa chama de "biblioteca de layout". A posição de cada balão na tela fica também armazenada da biblioteca.

Depois de criada a sequência de balões explicativos, inicia-se a gravação do vídeo para valer: vai-se ativando cada balão gravado na biblioteca em sequência, para exibir o balão correspondente na sua posição e realizar a ação a ser gravada, o que fica melhor ilustrado nos vídeos do final deste post. Na imagem a seguir há um exemplo de balão (em amarelo):

Exemplo de balão explicativo no Camstudio

Outra coisa interessante é que ele possui um módulo para converter o vídeo gerado para o formato flash (SWF), que em geral é mais compacto do que o AVI. Tem alguns probleminhas, como por exemplo, o fato de somente gerar controles de play, pause e stop e não ter como ir para um ponto específico do vídeo, como ocorre com os players de AVI, mas funciona, principalmente quando se marca a opção para gerenciar memória, o que deixa mais estável a execução. Quando não marco essa opção, às vezes dá erro no navegador ao tocar o vídeo em flash.

Nos vídeos a seguir, divididos em três partes, mostro como criar um pequeno vídeo-tutorial no Camstudio. O assunto do vídeo-tutorial cuja criação será demonstrada é o seguinte: como definir MP3 como o formato padrão de armazenamento na biblioteca do iTunes.

  • Criar uma sequência de balões explicativos para incluir no vídeo. Tais balões explicarão as operações na tela no iTunes;


(Vídeo do Youtube de como criar sequência de balões explicativos antes de gravar com o Camstudio)


  • Gravar o vídeo utilizando a sequência de balões criada;


(Vídeo do Youtube de como gravar no Camstudio utilizando uma sequência de balões criada anteriormente)


  • Gerar versão flash do vídeo.


(Vídeo do Youtube de como gerar versão em flash do arquivo com Camstudio)


Observação: nos vídeos, eu utilizo o mouse para clicar no botão de pausar/continuar a gravação no Camstudio, o que é feito sempre que incluo ou removo um balão explicativo da tela. Mas também é possível utilizar a tecla de função F8 para pausar/continuar a gravação. Dessa forma, não é preciso ter a janela do Camstudio visível, o que é útil quando se quer gravar um vídeo de tela inteira, por exemplo.

domingo, 19 de julho de 2009

Opções para quem se irrita com o Acrobat

Eu venho utilizando o Acrobat (tanto o Acrobat Reader quanto o Professional) por vários anos e costumo não só visualizar arquivos em formato PDFs, o que o próprio Reader já permite, mas também fazer anotações nesses arquivos e, além disso, salvar documentos no formato PDF, funcionalidades do Professional.

Ao longo dos anos, venho também reclamando da crescente lentidão do programa. A cada nova versão, mais demora para abir e novas porcarias vêm junto da instalação, como programas inúteis que ficam residentes na memória para, supostamente, tratar de segurança ou para ficar toda hora vendo se há atualizações, ou aquele tal de "Acrobat Tray", que serve para "acelerar" a abertura do programa (que mesmo assim demora que dói para abrir).

Mesmo o Acrobat Reader, que é gratuito e a única coisa que faz é exibir PDFs, é irritante por seu peso, sua demora em abrir e pelo fato de avisar a todo tempo que uma "atualização de segurança importantíssima" precisa ser aplicada. Até impedir que o sistema operacional seja desligado porque um PDF está aberto ele faz! Isso mesmo, já aconteceu de eu mandar desligar o computador e, no dia seguinte, perceber que ficou ligado a noite toda esperando que o usuário informasse se tinha certeza que queria fechar o Adobe Reader!

Fala sério! Eu até entendo que um editor de texto ou outro programa em que seja possível alterar um documento impeça o sistema operacional de reiniciar, perguntado se realmente você quer fechar sem salvar. Mas, como o próprio nome indica, um Reader ficar perguntando se realmente queremos fechar o documento aberto nele? Acho que a Adobe tem mania de grandeza, por considerar que um simples visualizador de PDF é a aplicação mais importante do sistema operacional.

Finalmente, após ter dado várias e várias chances ao Acrobat, tomei vergonha e procurei uma alternativa. Percebi que há várias, muito superiores e sem custo. Tenho utilizado dois programas totalmente gratuitos e que substituíram tudo o que eu fazia com o Acrobat Reader ou Professional: são o PDF XChange Viewer e o Primo PDF.

O PDF XChange Viewer, que pode ser baixado deste link, é uma versão gratuita de um software maior, assim como o Acrobat Reader o é, mas é muito, mas muito melhor que este último, pelo menos no que se refere à principal coisa que pessoas comuns fazem com PDFs, que é visualizar, seja localmente ou no navegador. Ele não instala lixo junto consigo, e abre e fecha super rápido. É bem leve, não interferindo com a performance dos outros programas. Possui também plugins para visualizar os PDFs diretamente no navegador. Ah, sim, e apesar de ser um viewer, permite fazer anotações no PDF e salvá-las, o que o Acrobat Reader não permite.

O único ponto fraco foi que achei o site meio confuso. Não dá pra entender logo que, na verdade, o Viewer é gratuito mas, se quiser utilizar algumas funcionalidades mais "avançadas", precisa pagar para receber uma chave de ativação. Achei totalmente dispensável as funcionalidades avançadas e a versão gratuita é mais que suficiente. Também é difícil achar o link para baixá-la no site, mas pode ser baixado deste link.

Tela do PDF XChange Viewer com a janela de 'about'

Já o Primo PDF é ótimo para imprimir qualquer coisa em arquivo PDF. Ou seja, se você tem um documento qualquer para imprimir, ao invés de enviar para a impressora, pode gerar um arquivo PDF idêntico ao que seria impresso. Dessa forma, pode imprimi-lo mais tarde ou mesmo arquivar. É interessante, por exemplo, para guardar comprovantes de transações online ao invés de imprimi-los e gastar papel. E seu funcionamento é super simples, pois ele só cria uma impressora virtual no PC, que aparece na lista de impressoras. Quando você for imprimir, escolhe PrimoPDF ao invés da impressora física. O programa irá, então, pedir o nome do arquivo a ser gerado.

PrimoPDF na lista de impressoras

Esses softwares são excelentes e é impressionante sua qualidade, simplicidade, objetividade, leveza e facilidade de instalação. Fazem muito bem o que se propõem, sem firulas, sem besteirol. Espero que a Adobe aprenda com quem sabe fazer e lance uma versão decente do Adobe Reader algum dia, além de uma forma gratuita de imprimir qualquer documento para PDF. Enquanto isso, estamos muito bem servidos com essas e outras opções gratuitas que há por aí.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Utilizando o AutoGK para criar vídeos mais compactos

Hoje em dia quase todo mundo grava vídeos caseiros, sejam das férias, dos filhos, do animal de estimação, etc. Eu mesmo costumo gravar alguns por mês, muitos dos quais com o objetivo de compratilhar com a família. No meu caso, meus familiares moram em outra cidade e o melhor meio de compartilhamento acaba sendo a internet.

Em geral, um arquivo de vídeo é grande demais para enviar por email. A melhor opção são os diversos sites de compartilhamento de vídeo, como o Youtube, Google Video, etc. Um problema é que os arquivos de vídeo gerados diretamente pelas filmadoras costumam ser grandes e os sites costumam limitar o tamanho do vídeo (tanto o tamanho do arquivo quando o tempo de duração). Mas mesmo que não limitassem, surge outro problema: nem todo mundo tem banda larga e, mesmo para quem tem, muitas vezes a banda não é lá essas coisas. Nestes casos, compartilhar um vídeo da netinha com a vovó que mora no interior pode ser complicado, não só para quem faz o upload mas também para quem vai assistir (quem já ficou esperando um vídeo carregar no Youtube sabe do que estou falando).

Há algumas possibilidades para redução do tamanho do arquivo, geralmente envolvendo um compromisso entre qualidade e tamanho, ou seja, quanto melhor a qualidade, maior o tamanho. Pode-se, por exemplo, configurar a filmadora para que capture com qualidade inferior, ou editar o vídeo, removendo alguns pedaços para que resulte em um tamanho menor. Há, também, outras opções mais avançadas, relacionadas com mudança de codec do vídeo, por exemplo.

Acho que a melhor opção é gravar originalmente o vídeo com a melhor qualidade possível, para ser armazenado em um DVD ou no HD, e criar, posteriormente, versões com tamanhos e qualidades diferentes, de acordo com o propósito. Um software que costumo usar para isso é o Auto Gordian Knot, ou AutoGK, que é gratuito e muito bom para leigos.

O AutoGK possui opções para se definir com precisão a qualidade ou o tamanho do arquivo que se quer gerar a partir de um vídeo. Por exemplo, pode-se definir que a qualidade final deva ser 50% da original, ou que o arquivo deva ter cerca de 10MB de tamanho. Também é possível gerar um vídeo sem o áudio. O filme a seguir mostra como criar uma versão de 10MB a partir de um vídeo de 30MB. Utilizei a versão 2.55 do AutoGK.



Os passos são os seguintes, de acordo com os número da figura a seguir:



1) Definir o arquivo de entrada, que será processado;

2) Definir o arquivo de saída, que será gerado;

3) Selecionar a trilha de áudio. Para AVI, há somente uma trilha. Mas o AutoGK também suporta outros formatos que podem conter mais de uma trilha de áudio, ou mesmo legendas;

4) Selecionar o tamanho de saída. Neste ponto, é possível definir a qualidade final do vídeo ou seu tamanho. Também é possível selecionar um tamanho predefinido para caber em um ou mais CDs ou DVDs;

5) Configurar parâmetros avançados. Permite escolher, dentre outras coisas, o codec e o tipo de áudio a ser gerado (em geral, escolho VBR com 128kbps);

6) Adicionar a tarefa a ser executada;

7) Iniciar a tarefa.

E para quem quer ter mais controle sobre o processamento, há uma série de opções ocultas que podem ser acessadas teclando CTRL-F9.

O AutoGK permite que se criem várias tarefas de conversão de arquivos para serem executadas em lote, o que é muito interessante quando se quer converter vários arquivos ao mesmo tempo. A única desvantagem é que é preciso selecionar individualmente cada arquivo e gerar uma tarefa com ele. Se forem muitos, leva muito tempo. Mas como o programa é muito bom, deve ser possível executar através de um script ou linha de comando, o que facilita quando a lista de arquivos é extensa.

Outro problema que já tive foi o de que, algumas vezes, o AutoGK reclama do formato de um arquivo que ele mesmo gerou sem erros. Já vi situações em que ele disse que não suportava o formato de áudio de um arquivo que ele criou. Mas os problemas não são muito frequentes e vale a pena usar o programa.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Utilizando o VirtualDub para aumentar o volume de um vídeo

Tenho o costume, como muita gente, de baixar filmes em formato DivX da internet para assistir no DVD, normalmente vêm no formato AVI ou MPG. Mas de vez em quando esbarro em um vídeo cujo volume é baixo demais.

Outro dia eu estava passando para a minha filha alguns desenhos animados e havia uma diferença terrível de volume entre alguns arquivos: em alguns casos, praticamente não havia som com a TV no volume normal e tínhamos que aumentar; mas em seguida começava um com volume normal e levávamos um susto com a barulheira!

Começamos por evitar passar os episódios cujo volume era baixo demais, mas depois decidi investigar uma forma de aumentar o volume do próprio arquivo nesses casos.

Primeiramente, tentei usar o Camtasia Studio, que é um software comercial muito bom. Ele faz edição de vídeo e também screen recording (gravação de um vídeo da tela do computador, o que é útil para fazer manuais, por exemplo). Mas o problema é que ainda não me acertei com ele. Não consigo acertar na parte de compactação e o vídeo editado sai gigantesco quando gravo em AVI. Para se ter uma idéia, um arquivo AVI original de 100MB pode chegar a 10GB! E o processo é muito demorado.

Pesquisando por aí, descobri que o VirtualDub faz o processo com o pé nas costas e com a mesma taxa de compressão do arquivo original! Ou seja, o tamanho final, após o ajuste de volume, é mais ou menos o mesmo, além de ser um processo super rápido (por exemplo, algo que leva 30min no Camtasia, leva apenas 30s no VirtualDub!). Detalhe interessante: é totalmente grátis, sem propagandas ou outras porcarias embutidas!

Eu já utilizava o VirtualDub durante o mestrado, quando estava estudando processamento de imagens. Tive que implementar alguns filtros em imagens estáticas mas aproveitei para estudar o comportamento dos filtros em vídeos. Por exemplo, o VirtualDub consegue aplicar filtros nos vídeos em tempo real, ou seja, sem pré processamento! Achei incrível ver o filtro de detecção de contorno em alguns filmes. Tal filtro destaca os contornos das imagens e os filmes ficam como se fossem gravuras esboçadas a lápis, bem legais!

Bom, vamos ao que interessa: os passos para realizar o ajuste de áudio no VirtualDub. O termo técnico para o incremento de áudio de uma fonte é "ganho". Logo, o que vamos fazer é usar o programa para introduzir um ganho no áudio do filme.

O vídeo a seguir mostra como fazer. Utilizei a versão 1.8.8 do VirtualDub:



Mas caso haja alguma dificuldade em assistir ao vídeo, aqui vão os passos:

1) Abrir o arquivo de vídeo no VirutalDub pelo menu:

File > Open video file...

2) Como queremos que o áudio seja processado (alterado), selecionar o menu:

Audio > Full processing mode

3) Como queremos que o vídeo não seja alterado, selecionar o menu:

Video > Direct stream copy

4) Para indicar o ganho de volume, selecionar o menu:

Audio > Volume...

5) Na janela que se abre, selecionar a opção de ajuste e mover a barra de acordo com o percentual que se quer alterar. Por exemplo, para triplicar o volume, mover até 300%.


6) Para indicar o padrão de compressão do áudio gerado, clicar no menu

Audio > Compression...

7) A jenela seguinte se abre. Escolher, por exemplo, MPEG Layer-3 (mp3). Também pode-se escolher algum outro formato, ou memo "No compression". Sempre usei mp3 neste caso.


8) Para gerar o arquivo com o áudio modificado, clicar no menu:

File > Save as AVI...

9) Indicar um nome para o arquivo a ser gerado para realizar o processamento e encerrar.


Infelizmente não há como saber exatamente de antemão qual será o resultado final e a alteração de volume acaba sendo um processo de tentativa e erro. Recomendo, portanto, tocar outro arquivo de vídeo que esteja com o volume legal e comparar com o volume do arquivo a ser processado. Se a diferença for muito grande, pode iniciar com uma alteração de uns 200 ou 300%. Se for pequena, usar valores menores.

Depois que o arquivo for gerado, confira se ficou bom o volume. Tente novamente, com um aumento diferente, se o resultado não foi satisfatório.