terça-feira, 21 de julho de 2009

Screen recording com o Camstudio Opensource

Conheci o Camstudio Open Source quando precisei fazer um vídeo-manual às pressas no trabalho. Procurei na internet por algum software gratuito para screen recording e o encontrei. Achei bem fácil de mexer, mas demorei um pouco até ganhar produtividade, pois ele não possui muitos recursos de pós-produção. Ou seja, não é possível acrescentar itens como uma trilha de áudio, legenda ou balões informativos depois da gravação. Mas não deixa de ser um bom programa.

Para quem não conhece, programas de screen recording permitem gravar em vídeo o que acontece na tela do computador. É muito útil para fazer vídeos explicativos de como utilizar algum software, por exemplo. É útil também nos casos em que você não consiga fazer download de um vídeo que esteja assistindo, pois é possível gravá-lo diretamente da tela.

Costumo utilizar em casa o Camtasia, que é um software comercial de edição de vídeo muito bom e que também faz screen recording. Comparado com ele, o Camstudio é meio pé-duro, mas já faz muita coisa quando consideramos o fato de ser gratuito.

O Camstudio permite marcar uma área fixa da tela para gravação, mas também possui recurso de pan, ou seja, a área pode seguir o mouse, de forma que seja possível gravar somente parte da tela de cada vez. Isso é muito útil quando se quer gravar um vídeo em formato pequeno de uma área grande da tela.

Permite também adicionar balões explicativos e gravar voz junto com o vídeo. O maior entrave que percebi é que esses recursos têm que ser utilizados simultaneamente à gravação, ou seja, não é possível gravar o vídeo e só depois acrescentar o áudio e os balões. E não é difícil perceber que fazer várias coisas simultaneamente dá muita margem a erros. Claro, é possível gravar o áudio separadamente e adicioná-lo mais tarde ao arquivo, mas só utilizando alguma outra ferramenta de edição, pois o Camstudio não o faz.

Quando eu o utilizo, prefiro deixar de lado o áudio. Acho que balões explicativos cumprem bem o papel de descrever o que está ocorrendo na tela. E também pelo fato de que não me sinto muito à vontade incluindo minha voz no material :-)

Quanto aos balões explicativos, existe o recurso de criá-los em sequência antes da gravação (como que montando um roteiro) e, depois, ir chamando-os em sequência quando estiver efetivamente gravando o vídeo. Para isso, é preciso simular a gravação do vídeo primeiro, ou seja, realizar a operação que se quer gravar, mas sem gravá-la: somente ir criando os balões em sequência dentro do que o programa chama de "biblioteca de layout". A posição de cada balão na tela fica também armazenada da biblioteca.

Depois de criada a sequência de balões explicativos, inicia-se a gravação do vídeo para valer: vai-se ativando cada balão gravado na biblioteca em sequência, para exibir o balão correspondente na sua posição e realizar a ação a ser gravada, o que fica melhor ilustrado nos vídeos do final deste post. Na imagem a seguir há um exemplo de balão (em amarelo):

Exemplo de balão explicativo no Camstudio

Outra coisa interessante é que ele possui um módulo para converter o vídeo gerado para o formato flash (SWF), que em geral é mais compacto do que o AVI. Tem alguns probleminhas, como por exemplo, o fato de somente gerar controles de play, pause e stop e não ter como ir para um ponto específico do vídeo, como ocorre com os players de AVI, mas funciona, principalmente quando se marca a opção para gerenciar memória, o que deixa mais estável a execução. Quando não marco essa opção, às vezes dá erro no navegador ao tocar o vídeo em flash.

Nos vídeos a seguir, divididos em três partes, mostro como criar um pequeno vídeo-tutorial no Camstudio. O assunto do vídeo-tutorial cuja criação será demonstrada é o seguinte: como definir MP3 como o formato padrão de armazenamento na biblioteca do iTunes.

  • Criar uma sequência de balões explicativos para incluir no vídeo. Tais balões explicarão as operações na tela no iTunes;


(Vídeo do Youtube de como criar sequência de balões explicativos antes de gravar com o Camstudio)


  • Gravar o vídeo utilizando a sequência de balões criada;


(Vídeo do Youtube de como gravar no Camstudio utilizando uma sequência de balões criada anteriormente)


  • Gerar versão flash do vídeo.


(Vídeo do Youtube de como gerar versão em flash do arquivo com Camstudio)


Observação: nos vídeos, eu utilizo o mouse para clicar no botão de pausar/continuar a gravação no Camstudio, o que é feito sempre que incluo ou removo um balão explicativo da tela. Mas também é possível utilizar a tecla de função F8 para pausar/continuar a gravação. Dessa forma, não é preciso ter a janela do Camstudio visível, o que é útil quando se quer gravar um vídeo de tela inteira, por exemplo.

domingo, 19 de julho de 2009

Opções para quem se irrita com o Acrobat

Eu venho utilizando o Acrobat (tanto o Acrobat Reader quanto o Professional) por vários anos e costumo não só visualizar arquivos em formato PDFs, o que o próprio Reader já permite, mas também fazer anotações nesses arquivos e, além disso, salvar documentos no formato PDF, funcionalidades do Professional.

Ao longo dos anos, venho também reclamando da crescente lentidão do programa. A cada nova versão, mais demora para abir e novas porcarias vêm junto da instalação, como programas inúteis que ficam residentes na memória para, supostamente, tratar de segurança ou para ficar toda hora vendo se há atualizações, ou aquele tal de "Acrobat Tray", que serve para "acelerar" a abertura do programa (que mesmo assim demora que dói para abrir).

Mesmo o Acrobat Reader, que é gratuito e a única coisa que faz é exibir PDFs, é irritante por seu peso, sua demora em abrir e pelo fato de avisar a todo tempo que uma "atualização de segurança importantíssima" precisa ser aplicada. Até impedir que o sistema operacional seja desligado porque um PDF está aberto ele faz! Isso mesmo, já aconteceu de eu mandar desligar o computador e, no dia seguinte, perceber que ficou ligado a noite toda esperando que o usuário informasse se tinha certeza que queria fechar o Adobe Reader!

Fala sério! Eu até entendo que um editor de texto ou outro programa em que seja possível alterar um documento impeça o sistema operacional de reiniciar, perguntado se realmente você quer fechar sem salvar. Mas, como o próprio nome indica, um Reader ficar perguntando se realmente queremos fechar o documento aberto nele? Acho que a Adobe tem mania de grandeza, por considerar que um simples visualizador de PDF é a aplicação mais importante do sistema operacional.

Finalmente, após ter dado várias e várias chances ao Acrobat, tomei vergonha e procurei uma alternativa. Percebi que há várias, muito superiores e sem custo. Tenho utilizado dois programas totalmente gratuitos e que substituíram tudo o que eu fazia com o Acrobat Reader ou Professional: são o PDF XChange Viewer e o Primo PDF.

O PDF XChange Viewer, que pode ser baixado deste link, é uma versão gratuita de um software maior, assim como o Acrobat Reader o é, mas é muito, mas muito melhor que este último, pelo menos no que se refere à principal coisa que pessoas comuns fazem com PDFs, que é visualizar, seja localmente ou no navegador. Ele não instala lixo junto consigo, e abre e fecha super rápido. É bem leve, não interferindo com a performance dos outros programas. Possui também plugins para visualizar os PDFs diretamente no navegador. Ah, sim, e apesar de ser um viewer, permite fazer anotações no PDF e salvá-las, o que o Acrobat Reader não permite.

O único ponto fraco foi que achei o site meio confuso. Não dá pra entender logo que, na verdade, o Viewer é gratuito mas, se quiser utilizar algumas funcionalidades mais "avançadas", precisa pagar para receber uma chave de ativação. Achei totalmente dispensável as funcionalidades avançadas e a versão gratuita é mais que suficiente. Também é difícil achar o link para baixá-la no site, mas pode ser baixado deste link.

Tela do PDF XChange Viewer com a janela de 'about'

Já o Primo PDF é ótimo para imprimir qualquer coisa em arquivo PDF. Ou seja, se você tem um documento qualquer para imprimir, ao invés de enviar para a impressora, pode gerar um arquivo PDF idêntico ao que seria impresso. Dessa forma, pode imprimi-lo mais tarde ou mesmo arquivar. É interessante, por exemplo, para guardar comprovantes de transações online ao invés de imprimi-los e gastar papel. E seu funcionamento é super simples, pois ele só cria uma impressora virtual no PC, que aparece na lista de impressoras. Quando você for imprimir, escolhe PrimoPDF ao invés da impressora física. O programa irá, então, pedir o nome do arquivo a ser gerado.

PrimoPDF na lista de impressoras

Esses softwares são excelentes e é impressionante sua qualidade, simplicidade, objetividade, leveza e facilidade de instalação. Fazem muito bem o que se propõem, sem firulas, sem besteirol. Espero que a Adobe aprenda com quem sabe fazer e lance uma versão decente do Adobe Reader algum dia, além de uma forma gratuita de imprimir qualquer documento para PDF. Enquanto isso, estamos muito bem servidos com essas e outras opções gratuitas que há por aí.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Utilizando o AutoGK para criar vídeos mais compactos

Hoje em dia quase todo mundo grava vídeos caseiros, sejam das férias, dos filhos, do animal de estimação, etc. Eu mesmo costumo gravar alguns por mês, muitos dos quais com o objetivo de compratilhar com a família. No meu caso, meus familiares moram em outra cidade e o melhor meio de compartilhamento acaba sendo a internet.

Em geral, um arquivo de vídeo é grande demais para enviar por email. A melhor opção são os diversos sites de compartilhamento de vídeo, como o Youtube, Google Video, etc. Um problema é que os arquivos de vídeo gerados diretamente pelas filmadoras costumam ser grandes e os sites costumam limitar o tamanho do vídeo (tanto o tamanho do arquivo quando o tempo de duração). Mas mesmo que não limitassem, surge outro problema: nem todo mundo tem banda larga e, mesmo para quem tem, muitas vezes a banda não é lá essas coisas. Nestes casos, compartilhar um vídeo da netinha com a vovó que mora no interior pode ser complicado, não só para quem faz o upload mas também para quem vai assistir (quem já ficou esperando um vídeo carregar no Youtube sabe do que estou falando).

Há algumas possibilidades para redução do tamanho do arquivo, geralmente envolvendo um compromisso entre qualidade e tamanho, ou seja, quanto melhor a qualidade, maior o tamanho. Pode-se, por exemplo, configurar a filmadora para que capture com qualidade inferior, ou editar o vídeo, removendo alguns pedaços para que resulte em um tamanho menor. Há, também, outras opções mais avançadas, relacionadas com mudança de codec do vídeo, por exemplo.

Acho que a melhor opção é gravar originalmente o vídeo com a melhor qualidade possível, para ser armazenado em um DVD ou no HD, e criar, posteriormente, versões com tamanhos e qualidades diferentes, de acordo com o propósito. Um software que costumo usar para isso é o Auto Gordian Knot, ou AutoGK, que é gratuito e muito bom para leigos.

O AutoGK possui opções para se definir com precisão a qualidade ou o tamanho do arquivo que se quer gerar a partir de um vídeo. Por exemplo, pode-se definir que a qualidade final deva ser 50% da original, ou que o arquivo deva ter cerca de 10MB de tamanho. Também é possível gerar um vídeo sem o áudio. O filme a seguir mostra como criar uma versão de 10MB a partir de um vídeo de 30MB. Utilizei a versão 2.55 do AutoGK.



Os passos são os seguintes, de acordo com os número da figura a seguir:



1) Definir o arquivo de entrada, que será processado;

2) Definir o arquivo de saída, que será gerado;

3) Selecionar a trilha de áudio. Para AVI, há somente uma trilha. Mas o AutoGK também suporta outros formatos que podem conter mais de uma trilha de áudio, ou mesmo legendas;

4) Selecionar o tamanho de saída. Neste ponto, é possível definir a qualidade final do vídeo ou seu tamanho. Também é possível selecionar um tamanho predefinido para caber em um ou mais CDs ou DVDs;

5) Configurar parâmetros avançados. Permite escolher, dentre outras coisas, o codec e o tipo de áudio a ser gerado (em geral, escolho VBR com 128kbps);

6) Adicionar a tarefa a ser executada;

7) Iniciar a tarefa.

E para quem quer ter mais controle sobre o processamento, há uma série de opções ocultas que podem ser acessadas teclando CTRL-F9.

O AutoGK permite que se criem várias tarefas de conversão de arquivos para serem executadas em lote, o que é muito interessante quando se quer converter vários arquivos ao mesmo tempo. A única desvantagem é que é preciso selecionar individualmente cada arquivo e gerar uma tarefa com ele. Se forem muitos, leva muito tempo. Mas como o programa é muito bom, deve ser possível executar através de um script ou linha de comando, o que facilita quando a lista de arquivos é extensa.

Outro problema que já tive foi o de que, algumas vezes, o AutoGK reclama do formato de um arquivo que ele mesmo gerou sem erros. Já vi situações em que ele disse que não suportava o formato de áudio de um arquivo que ele criou. Mas os problemas não são muito frequentes e vale a pena usar o programa.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Utilizando o VirtualDub para aumentar o volume de um vídeo

Tenho o costume, como muita gente, de baixar filmes em formato DivX da internet para assistir no DVD, normalmente vêm no formato AVI ou MPG. Mas de vez em quando esbarro em um vídeo cujo volume é baixo demais.

Outro dia eu estava passando para a minha filha alguns desenhos animados e havia uma diferença terrível de volume entre alguns arquivos: em alguns casos, praticamente não havia som com a TV no volume normal e tínhamos que aumentar; mas em seguida começava um com volume normal e levávamos um susto com a barulheira!

Começamos por evitar passar os episódios cujo volume era baixo demais, mas depois decidi investigar uma forma de aumentar o volume do próprio arquivo nesses casos.

Primeiramente, tentei usar o Camtasia Studio, que é um software comercial muito bom. Ele faz edição de vídeo e também screen recording (gravação de um vídeo da tela do computador, o que é útil para fazer manuais, por exemplo). Mas o problema é que ainda não me acertei com ele. Não consigo acertar na parte de compactação e o vídeo editado sai gigantesco quando gravo em AVI. Para se ter uma idéia, um arquivo AVI original de 100MB pode chegar a 10GB! E o processo é muito demorado.

Pesquisando por aí, descobri que o VirtualDub faz o processo com o pé nas costas e com a mesma taxa de compressão do arquivo original! Ou seja, o tamanho final, após o ajuste de volume, é mais ou menos o mesmo, além de ser um processo super rápido (por exemplo, algo que leva 30min no Camtasia, leva apenas 30s no VirtualDub!). Detalhe interessante: é totalmente grátis, sem propagandas ou outras porcarias embutidas!

Eu já utilizava o VirtualDub durante o mestrado, quando estava estudando processamento de imagens. Tive que implementar alguns filtros em imagens estáticas mas aproveitei para estudar o comportamento dos filtros em vídeos. Por exemplo, o VirtualDub consegue aplicar filtros nos vídeos em tempo real, ou seja, sem pré processamento! Achei incrível ver o filtro de detecção de contorno em alguns filmes. Tal filtro destaca os contornos das imagens e os filmes ficam como se fossem gravuras esboçadas a lápis, bem legais!

Bom, vamos ao que interessa: os passos para realizar o ajuste de áudio no VirtualDub. O termo técnico para o incremento de áudio de uma fonte é "ganho". Logo, o que vamos fazer é usar o programa para introduzir um ganho no áudio do filme.

O vídeo a seguir mostra como fazer. Utilizei a versão 1.8.8 do VirtualDub:



Mas caso haja alguma dificuldade em assistir ao vídeo, aqui vão os passos:

1) Abrir o arquivo de vídeo no VirutalDub pelo menu:

File > Open video file...

2) Como queremos que o áudio seja processado (alterado), selecionar o menu:

Audio > Full processing mode

3) Como queremos que o vídeo não seja alterado, selecionar o menu:

Video > Direct stream copy

4) Para indicar o ganho de volume, selecionar o menu:

Audio > Volume...

5) Na janela que se abre, selecionar a opção de ajuste e mover a barra de acordo com o percentual que se quer alterar. Por exemplo, para triplicar o volume, mover até 300%.


6) Para indicar o padrão de compressão do áudio gerado, clicar no menu

Audio > Compression...

7) A jenela seguinte se abre. Escolher, por exemplo, MPEG Layer-3 (mp3). Também pode-se escolher algum outro formato, ou memo "No compression". Sempre usei mp3 neste caso.


8) Para gerar o arquivo com o áudio modificado, clicar no menu:

File > Save as AVI...

9) Indicar um nome para o arquivo a ser gerado para realizar o processamento e encerrar.


Infelizmente não há como saber exatamente de antemão qual será o resultado final e a alteração de volume acaba sendo um processo de tentativa e erro. Recomendo, portanto, tocar outro arquivo de vídeo que esteja com o volume legal e comparar com o volume do arquivo a ser processado. Se a diferença for muito grande, pode iniciar com uma alteração de uns 200 ou 300%. Se for pequena, usar valores menores.

Depois que o arquivo for gerado, confira se ficou bom o volume. Tente novamente, com um aumento diferente, se o resultado não foi satisfatório.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dividindo vídeos de maneira simples e rápida

Imagine a situação: você está filmando alguma cena doméstica que ficou ótima até o momento e, bem no meio da filmagem, acontece algo inesperado que estraga a cena. Ao invés de jogar tudo fora, seria interessante remover somente a parte ruim do vídeo.

Softwares profissionais de edição certamente possuem ferramentas para recortar parte de um vídeo. O problema é que esses softwares em geral são caros. Mas há opções gratuitas e a que eu costumo utilizar com frequência é o Easy Video Splitter (EVS).

Com o EVS, é possível não só remover um pedaço do início ou do final, mas também "quebrar" o vídeo em diversos fragmentos, gerando os arquivos correspondentes. O mais interessante é que se pode fazê-lo de maneira super rápida.

Já utilizei o Camtasia para fazer esse tipo de operação. Ele é um software comercial muito bom para edição, com ferramentas bem poderosas e fáceis de usar. Porém, os vídeos que eu edito precisam estar no formato AVI para assistir em DVD e ainda não descobri uma forma de gerar qualquer AVI a partir do Camtasia que não fosse gigantesco. Por exemplo, um arquivo de 100MB quebrado ao meio gera dois de mais de 1GB cada um. Além do que, apesar de ser muito fácil e rápido definir os pontos de corte do vídeo, o processo de geração do resultado é muito demorado.

Já o EVS consegue gerar arquivos com tamanhos compatíveis com o arquivo de entrada. Por exemplo, se o arquivo tem 100MB e for quebrado na metade, serão gerados dois arquivos de cerca 50MB. E a velocidade da geração é impressionante, sendo da ordem de poucos segundos para um arquivo de 500MB, por exemplo.

O EVS é gratuito e pode ser baixado daqui, mas é preciso registrar uma licença, fornecida na própria página do produto, neste link aqui. O registro nada mais é do que clicar no botão Register e copiar e colar os dados da licença fornecida no link anterior.

O vídeo a seguir mostra como quebrar um arquivo em alguns fragmentos:



É possível quebrar o arquivo de forma manual ou automática. Manualmente, o usuário move uma barra até chegar na cena desejada e marca seu início e seu fim, podendo repetir o processo várias vezes, marcando várias cenas. De forma automática, pode-se fragmentar o arquivo em vários pedaços de tamanho máximo predefinido, de duração máxima predefinida ou indicando o número de pedaços a ser criado. Lembrando que o arquivo original nunca é alterado na operação.

Impressiona a velocidade com que o programa processa os arquivos. Vez por outra, entretanto, poderá haver erros na geração, geralmente relacionados a problemas de codec. Portanto, recomendo assistir alguns trechos dos arquivos gerados para conferir o resultado, principalmente se pretende remover o original.